sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Dica de Cardápio Vegetariano

CARDÁPIO VEGETARIANO

Café da manhã:

Suco de mamão com acerola
Café com leite
Pão francês integral com cream cheese

Colação:
Iogurte natural com granola e mel

Almoço:
 Salada de agrião, palmito e beterraba
Arroz integral
Feijão
Hambúrguer de soja
Purê de mandioquinha
Pêra assada com caldo de hortelã
Suco de uva

Lanche da tarde:
Pão sírio com ricota e nozes
Chá verde gelado

Jantar:
Sopa de Creme de champignon
Arroz
Lentilha
Soja com legumes ao shoyu
Quiche de rúcula e tomate seco
Banana caramelada
Suco de limão

Ceia:
Gelatina com maçã

domingo, 17 de outubro de 2010

Segunda sem Carne

Que tal começar a semana experimentando novos sabores? Já pensou em trocar aquele bife de todos os dias por uma alimentação mais verde e mais saudável? Essa é a proposta do movimento Segunda sem Carne.



A Segunda sem Carne é uma campanha da Sociedade Vegetariana Brasileira, em parceria com a Secretaria do Verde e do Meio-ambiente da Prefeitura de São Paulo. O objetivo é incentivar a redução do consumo de carne e apoiar diretrizes emitidas pelo Ministério da Saúde. Há também uma versão gringa da campanha, a Meet Free Monday.
A redução das carnes, com consequente aumento do consumo de leguminosas, frutas, cereais (de preferência integrais) legumes e verduras é recomendada pelo Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde.
No documento, o Ministério da Saúde esclarece que os alimentos de origem animal só integram um cardápio saudável se em consumo moderado. Mas, no Brasil, o consumo de carnes deixou de ser moderado há muito tempo, fazendo com que o brasileiro se exponha de forma excessiva aos malefícios da ingestão desenfreada de carne.
O portal da campanha Segunda sem Carne admite que a retirada da carne do cardápio às segundas-feiras provavelmente não será ainda suficiente para ajustar o cardápio brasileiro marcado pelo seu consumo excessivo, mas é uma atitude positiva em direção à melhor educação e abertura a novos sabores.
Além da questão alimentar, há também uma preocupação com o respeito pelos animais. A competição para produzir carne, ovos e derivados de leite baratos tem levado o “agribusiness” a tratar os animais como objetos e mercadorias. Os animais são mantidos em galpões abarrotados ou cocheiras estreitas. Um grande número de bois de corte, vacas leiteiras, leitões, galinhas e perus são criados nessas condições.
A tortura e a morte de animais para alimentação é incompatível com uma cultura de paz. A alimentação sem carne é uma forma de praticar a não-violência.
A campanha se baseia também em um terceiro pilar, pela proteção ao planeta Terra. Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) a indústria de carne é responsável por 18% das emissões globais de gases causadores do efeito estufa, ao passo que todos os transportes somados geram 13%.(1).
O Ministério da Agricultura afirma que só no Brasil, a pecurária gera diretamente 80% do desmatamento no bioma amazônico. A criação de animais para abate é uma forma ineficiente de produzir alimentos: para cada quilo de proteína animal são necessários de 3 a 10 kg de proteína vegetal (milho, soja etc.).

terça-feira, 21 de setembro de 2010

KIBE VEGETARIANO

 
Ingredientes:

2 xícaras de chá de proteína de soja granulada
2 xícaras de chá de trigo para kibe
1 e 1/2 xícara de chá de farinha integral
1/2 xícara de hortelã picada
2 colheres de gengibre fresco
sal e tempero à gosto
2 batatas cozidas
1 xícara de molho de soja (shoyu)

Modo de preparar:

Coloque separadamente o trigo para kibe e a proteína de soja de molho em água por 30 minutos.
Escorra e esprema bem para tirar o axcesso de água.
Coloque o restante dos ingredientes no liquidificador e bata bem.
Misture a massa com o trigo e a proteína.
Asse em forma untada por 40 minutos.
Regue com azeite extra virgem.
 
Bom apetite!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

DEFICIÊNCIA DE MACRO E MICRO NUTRIENTES

Dietas constituídas basicamente por alimentos vegetais, frutas, cereais em grãos integrais, leguminosas, nozes, etc., condicionam benefícios clínicos, tais como, menor incidência de obesidade, de hipertensão, de doenças coronarianas, de certos tipos de câncer e de diabetes com início na idade adulta. Ao que tudo indica, esses benefícios são devidos ao fato de que essas dietas contêm baixo teor de gorduras saturadas e colesterol e maior conteúdo de fibras, antioxidantes e fotoquímicos.


A macrobiótica representa uma filosofia de vida que visa o equilíbrio de forças opostas Yin (-) e Yang (+). Este equilíbrio também deve estar presente na alimentação, onde se busca manter a relação de 5 alimentos Yin (-) para 1 alimento Yang (+). Outros fatores como a temperatura e material dos utensílios de cozinha também são considerados nesta relação de forças. Em geral, os cereais são considerados bem equilibrados, sendo o arroz integral considerado perfeito. A água e os líquidos são restritos nesta dieta.

Pirâmide Macrobiótica

No entanto, muitos defensores dessas alimentações sustentam que tais dietas podem ser saudáveis e nutricionalmente adequadas desde que orientadas por nutricionistas.
Em ambas as dietas podem ocorrer deficiência de vitaminas B 12, ferro, vitamina D e cálcio.
A vitamina B12 - Ésta presente em alimentos de origem animal. Sua deficiência é muito freqüente entre, vegetarianos e indivíduos que adotam baixa dieta protéica.A Deficiência de vitamina B12 leva a transtornos hematológicos, neurológicos e cardiovasculares,
Vitamina D - Os valores de cálcio e de fósforo no sangue diminuem, provocando doença óssea.
Ferro - É a deficiência nutricional mais freqüente no mundo, produzindo anemia em homens, mulheres e crianças.
Cálcio - Pode levar a osteopenia e osteoporose, agitação, unhas quebradiças, propensão à cáries depressão hipertensão também são ocasionadas pela deficiência do cálcio no organismo.

Bibliografia
Thaise Hanne Câmara Ribeiro
Profa. Depto. Nutrição - UFRN
Dr. Eric Slywitch
Médico, coordenador do departamento científico da Sociedade Vegetariana Brasileira. Especialista em nutrologia (ABRAN) e nutrição enteral e parenteral (SBNPE). Pós-graduado em Nutrição clínica (GANEP). Especialista em nutrição vegetariana.
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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Dia do Nutricionista


No dia 31/08/2010 foi realizado na faculdade Unip no campus Vergueiro uma palestra realizada pelas alunas do curso Nutrição, cujo tema foi Vitamina A. Foi distribuído um folheto informando assim os alunos saibam mais da importância dessa substância orgânica encontrada nos alimentos e que desempenham papel importante na nutrição.


A finalidade da palestra foi a de abranger o tema vitamina A com elevada significância para o bom funcionamento do organismo humano, e mostrar em quais alimentos elas são encontradas.

Os alunos que participaram do evento tiveram a oportunidade de fazer degustação de bolo de laranja e de um delicioso patê de cenoura que são alimentos ricos em vitamina A e aprenderam a preparar receitas nutritivas e saborosas com base no que foi apresentado.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Vegetarianismo


Confusão em relação aos termos

Há uma confusão em relação aos termos “vegetariano” e “vegetarianismo”. Muitas pessoas sem conhecimento aprofundado sobre o assunto associam-nos a correntes dietéticas como o naturalismo e a macrobiótica; ou consideram que vegetarianos são aqueles que se abstém do consumo da carne vermelha, mas que podem consumir a carne branca, ovos, leite, mel, etc.

Vegetarianos são definidos como pessoas que apenas não comem carnes de animal algum, podendo porém consumir leite (lacto-vegetarianos), ovos (ovo-vegetarianos), ovos e leite (ovo-lacto vegetarianos), mel (api-vegetarianos), além dos vegetarianos estritos que são tratados como “veganos”.

Entende-se que o que se convencionou chamar de “ovo-lacto vegetarianismo” seja uma importante fase de transição em direção ao vegetarianismo, mas se a intenção do praticante não for a adoção do vegetarianismo a adoção dessa prática dietética não tem qualquer razão de ser. Ela não é compatível com os direitos animais, nem com um melhor estado de saúde, nem com a preservação de áreas naturais, nem com a melhor distribuição de alimentos. Trata-se apenas de uma preferência pessoal, sem qualquer ideologia associada.

O vegetarianismo pode estar associado ou não a outras práticas dietéticas. Assim, existem vegetarianos que são macrobióticos, vegetarianos que são crudivoristas, vegetarianos naturalistas, frutarianos. Embora em nível individual essas práticas possam se associar, elas não estão atreladas. Há, por exemplo, macrobióticos, naturalistas e crudivoristas que consomem produtos de origem animal e vegetarianos que consomem alimentos processados.

De que se alimentam os vegetarianos?


Vegetarianos alimentam-se exclusivamente de alimentos de origem vegetal: Cereais, grãos, verduras, legumes, frutas, sementes e nozes. Embora cogumelos e leveduras não sejam taxonomicamente vegetais, eles são biológica e popularmente associados a vegetais e podem ser consumidos por vegetarianos.

A dieta vegetariana é adequada para satisfazer as necessidades humanas de proteínas, lipídeos, carboidratos, minerais e para a grande maioria das vitaminas. O vegetarianismo pode, igualmente, ser praticado por pessoas em todas as fases de sua vida: Crianças, adultos, idosos, homens, mulheres, gestantes, atletas.

Porém, como na dieta convencional, os maus hábitos podem levar a carências ou excessos nutricionais. Por esse motivo faz-se necessário o consumo de alimentos em quantidade e qualidade adequados.

Vantagens da adoção do vegetarianismo

A principal motivação que leva à adoção do vegetarianismo é a ética. O vegetarianismo ético é uma forma de se alinhar comportamento alimentar com crenças e valores relativos aos direitos dos animais.

Embora essa seja a motivação, muitos são os benefícios advindos da adoção dessa corrente dietética. Muitos estudos mostram que o vegetarianismo está relacionado a uma melhor qualidade de vida e longevidade. Igualmente, vegetarianos padecem menos de diabetes, arteriosclerose, reumatismo, hipertensão, osteoporose, anemias, doenças cardíacas, doenças renais, doenças respiratórias, derrame, esclerose múltipla, alguns tipos de cânceres e obesidade, as principais causas de morte e incapacidade atualmente no mundo.

A abstenção do consumo de produtos de origem animal teria efeitos positivos também para o meio ambiente, reduzindo a pressão pela abertura de novas pastagens e campos para cultivo de alimento para animais, reduzindo o consumo de água, erosão do solo e produção de metano e outros poluentes.

Além disso, uma população vivendo de dietas vegetarianas possibilitaria o sustento de maior quantidade de pessoas em menor quantidade de terra, melhorando a distribuição de alimentos e reduzindo o problema da fome e da má distribuição de recursos.