Dietas constituídas basicamente por alimentos vegetais, frutas, cereais em grãos integrais, leguminosas, nozes, etc., condicionam benefícios clínicos, tais como, menor incidência de obesidade, de hipertensão, de doenças coronarianas, de certos tipos de câncer e de diabetes com início na idade adulta. Ao que tudo indica, esses benefícios são devidos ao fato de que essas dietas contêm baixo teor de gorduras saturadas e colesterol e maior conteúdo de fibras, antioxidantes e fotoquímicos.
A macrobiótica representa uma filosofia de vida que visa o equilíbrio de forças opostas Yin (-) e Yang (+). Este equilíbrio também deve estar presente na alimentação, onde se busca manter a relação de 5 alimentos Yin (-) para 1 alimento Yang (+). Outros fatores como a temperatura e material dos utensílios de cozinha também são considerados nesta relação de forças. Em geral, os cereais são considerados bem equilibrados, sendo o arroz integral considerado perfeito. A água e os líquidos são restritos nesta dieta.
Pirâmide Macrobiótica
No entanto, muitos defensores dessas alimentações sustentam que tais dietas podem ser saudáveis e nutricionalmente adequadas desde que orientadas por nutricionistas.
Em ambas as dietas podem ocorrer deficiência de vitaminas B 12, ferro, vitamina D e cálcio.
A vitamina B12 - Ésta presente em alimentos de origem animal. Sua deficiência é muito freqüente entre, vegetarianos e indivíduos que adotam baixa dieta protéica.A Deficiência de vitamina B12 leva a transtornos hematológicos, neurológicos e cardiovasculares,
Vitamina D - Os valores de cálcio e de fósforo no sangue diminuem, provocando doença óssea.
Ferro - É a deficiência nutricional mais freqüente no mundo, produzindo anemia em homens, mulheres e crianças.
Cálcio - Pode levar a osteopenia e osteoporose, agitação, unhas quebradiças, propensão à cáries depressão hipertensão também são ocasionadas pela deficiência do cálcio no organismo.
Bibliografia
Thaise Hanne Câmara Ribeiro
Profa. Depto. Nutrição - UFRN
Dr. Eric Slywitch
Médico, coordenador do departamento científico da Sociedade Vegetariana Brasileira. Especialista em nutrologia (ABRAN) e nutrição enteral e parenteral (SBNPE). Pós-graduado em Nutrição clínica (GANEP). Especialista em nutrição vegetariana.
Médico, coordenador do departamento científico da Sociedade Vegetariana Brasileira. Especialista em nutrologia (ABRAN) e nutrição enteral e parenteral (SBNPE). Pós-graduado em Nutrição clínica (GANEP). Especialista em nutrição vegetariana.
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